à Dengue
recente epidemia de dengue no Rio de
Janeiro trouxe para as manchetes
nacionais o grande impacto desta
doença na saúde pública. E, também, as
grandes dificuldades que existem para o
seu enfrentamento, já que a transmissão
da doença tem como vetor um mosquito
(Aedes aegypti), altamente adaptado aos
ambientes urbanos e já presente em
todos os estados brasileiros. É nesse
contexto que os biólogos têm um
importante e cada vez mais relevante
papel no combate à doença.
Conforme as diretrizes do Programa Nacional
de Combate à Dengue, estabelecido pelo Ministério
da Saúde em 2002, os municípios brasileiros,
especialmente aqueles em que já foi detectada a
presença do mosquito vetor, devem desenvolver uma
série de ações de prevenção à doença. Em Porto
Alegre, desde 2001 foi identificada a infestação pelo
Aedes aegypti, mas até o momento não se teve a
circulação do vírus da dengue, o que tem mantido
a cidade sem casos autóctones da doença.
E qual o papel dos biólogos nesse processo? Cabe
lembrar que o combate à dengue é uma atividade
ligada à Vigilância em Saúde, usualmente da área
de controle de zoonoses. Nesse setor, a presença de
biólogos tem sido ainda incipiente, mas a demanda
deve ampliar a necessidade de profissionais como
servidores municipais nessa área. No Programa de
Combate à Dengue, os biólogos atuam na Vigilância
Entomológica, acompanhando os níveis de
infestação do mosquito vetor, com uso de
armadilhas (no caso de áreas não infestadas) ou
avaliando a densidade de mosquitos, nos municípios
infestados. São responsáveis pelo planejamento e
coordenação das ações do Programa da Dengue e
supervisão em campo dos Agentes de Controle de
Endemias, que realizam as atividades de visita
domiciliar para o controle do vetor.
Nessas tarefas, além dos conhecimentos técnicos
específicos, são importantes as habilidades de gestão
C
Maria Mercedes Bendati, CRBio N° 02973-03, é bióloga. Atualmente,
atua no Núcleo de Vigilância de Roedores e Vetores, Coordenadoria Geral
de Vigilância em Saúde, Secretaria Municipal de Saúde, Prefeitura
Municipal de Porto Alegre. No Programa Municipal de Prevenção à
Dengue, trabalha juntamente com os biólogos Maria Angélica Weber,
Maria Inês Bello, Getúlio Dornelles Souza, Rosa Maris Rosado, Gisele
David Silva, Cristiane Cruz Veiga e Luiz Carlos Daudt.
de pessoas, trabalho em equipe, visão estratégica e
competências administrativas. Além dessa atividade,
também temos biólogos entomólogos que atuam
na identificação de mosquitos adultos e larvas,
permitindo o monitoramento e avaliação das
densidades do vetor e seus principais criadouros.
Como o grande desafio do controle do mosquito
envolve novos padrões comportamentais, a educação
ambiental é também um eixo importante no
Programa da Dengue.
Responsabilidades
Nessa área, o biólogo também atua, sendo
responsável por ações tanto de educação ambiental
formal, na capacitação de professores e comunidade
escolar das redes públicas e privada de ensino, como
pela área não-formal e informal. Diversas ações de
mobilização da comunidade, envolvendo instituições
públicas, não-governamentais e empresas, assim
como a comunicação social, têm tido a participação
de biólogos na sua concepção, com o objetivo de
informar e conscientizar a população para evitar os
criadouros de mosquitos no ambiente urbano.
recente epidemia de dengue no Rio de
Janeiro trouxe para as manchetes
nacionais o grande impacto desta
doença na saúde pública. E, também, as
grandes dificuldades que existem para o
seu enfrentamento, já que a transmissão
da doença tem como vetor um mosquito
(Aedes aegypti), altamente adaptado aos
ambientes urbanos e já presente em
todos os estados brasileiros. É nesse
contexto que os biólogos têm um
importante e cada vez mais relevante
papel no combate à doença.
Conforme as diretrizes do Programa Nacional
de Combate à Dengue, estabelecido pelo Ministério
da Saúde em 2002, os municípios brasileiros,
especialmente aqueles em que já foi detectada a
presença do mosquito vetor, devem desenvolver uma
série de ações de prevenção à doença. Em Porto
Alegre, desde 2001 foi identificada a infestação pelo
Aedes aegypti, mas até o momento não se teve a
circulação do vírus da dengue, o que tem mantido
a cidade sem casos autóctones da doença.
E qual o papel dos biólogos nesse processo? Cabe
lembrar que o combate à dengue é uma atividade
ligada à Vigilância em Saúde, usualmente da área
de controle de zoonoses. Nesse setor, a presença de
biólogos tem sido ainda incipiente, mas a demanda
deve ampliar a necessidade de profissionais como
servidores municipais nessa área. No Programa de
Combate à Dengue, os biólogos atuam na Vigilância
Entomológica, acompanhando os níveis de
infestação do mosquito vetor, com uso de
armadilhas (no caso de áreas não infestadas) ou
avaliando a densidade de mosquitos, nos municípios
infestados. São responsáveis pelo planejamento e
coordenação das ações do Programa da Dengue e
supervisão em campo dos Agentes de Controle de
Endemias, que realizam as atividades de visita
domiciliar para o controle do vetor.
Nessas tarefas, além dos conhecimentos técnicos
específicos, são importantes as habilidades de gestão
C
Maria Mercedes Bendati, CRBio N° 02973-03, é bióloga. Atualmente,
atua no Núcleo de Vigilância de Roedores e Vetores, Coordenadoria Geral
de Vigilância em Saúde, Secretaria Municipal de Saúde, Prefeitura
Municipal de Porto Alegre. No Programa Municipal de Prevenção à
Dengue, trabalha juntamente com os biólogos Maria Angélica Weber,
Maria Inês Bello, Getúlio Dornelles Souza, Rosa Maris Rosado, Gisele
David Silva, Cristiane Cruz Veiga e Luiz Carlos Daudt.
de pessoas, trabalho em equipe, visão estratégica e
competências administrativas. Além dessa atividade,
também temos biólogos entomólogos que atuam
na identificação de mosquitos adultos e larvas,
permitindo o monitoramento e avaliação das
densidades do vetor e seus principais criadouros.
Como o grande desafio do controle do mosquito
envolve novos padrões comportamentais, a educação
ambiental é também um eixo importante no
Programa da Dengue.
Responsabilidades
Nessa área, o biólogo também atua, sendo
responsável por ações tanto de educação ambiental
formal, na capacitação de professores e comunidade
escolar das redes públicas e privada de ensino, como
pela área não-formal e informal. Diversas ações de
mobilização da comunidade, envolvendo instituições
públicas, não-governamentais e empresas, assim
como a comunicação social, têm tido a participação
de biólogos na sua concepção, com o objetivo de
informar e conscientizar a população para evitar os
criadouros de mosquitos no ambiente urbano.
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