Paul McCartney na luta contra a caça comercial das baleias
Agadir, Marrocos, 21 de junho de 2010 - Paul McCartney se uniu ao movimento global em defesa das baleias e pela manutenção da proibição internacional da caça comercial desses animais, por meio de um comunicado oficial transmitido pela WSPA – Sociedade Mundial de Proteção Animal.
Em sua declaração, McCartney afirma: “chegou o momento de acabarmos com o abate cruel das baleias, deixando essas maravilhosas criaturas em paz. Em pleno século XXI, como ainda podemos conceber a matança de baleias – ou de qualquer animal – de forma tão bárbara? Os governos devem agir com responsabilidade e proteger esses belos seres.”
Inicia-se hoje (21) em Agadir, no Marrocos, o 62º encontro anual da Comissão Internacional da Baleia (CIB). Paul McCartney e a WSPA condenam veementemente a polêmica proposta que, na prática, acaba com a proibição internacional da caça comercial de baleias e permite que cerca de 1.400 animais sejam mortos no próximo ano. Esse requerimento descabido, apresentado pelo presidente e vice-presidente da CIB, deve ser votado pelas 88 nações-membro da Comissão ainda nesta semana.
A gerente de programas para mamíferos marinhos da WSPA, Joanna Toole, afirmou: “Numa perversa tentativa de salvar algumas baleias, a CIB está considerando assinar um mandado de morte para quase 13 mil cetáceos, pelos próximos 10 anos. Esta equivocada proposta ressuscitaria a indústria da caça e seria um grande passo contra o bem-estar e conservação desses animais.”
A proposição endossaria a matança, a cada ano, de mais de 760 baleias Minke e Fin pela Noruega e pela Islândia, no norte do Atlântico. Contrariamente às alegações feitas pelos criadores da proposta, esta não significaria uma redução no número de baleias mortas, mas sim legitimaria uma indústria inaceitável e desumana.
“Recente vídeo da WSPA mostra a brutal realidade da caça comercial de baleias. Usar arpões explosivos para ferir animais – que acabam agonizando até a morte – não é algo que uma sociedade avançada possa aceitar. Todos os olhos se voltam agora para Agadir, onde se discute a legalização dessa crueldade contra os animais”, argumentou Toole.
A WSPA e outros membros da rede Whalewatch estão trabalhando junto às nações-membro da CIB para que descartem a proposta. Encorajando-os, por outro lado, a optarem por uma postura mais sustentável, fazendo da CIB um organismo em prol da conservação e do turismo de observação de baleias.
Paul McCartney conclui que “a melhor forma de nos relacionarmos com as baleias é por meio da observação desses animais e não através da caça”.
Notas:
O teor da proposta pela liberação da caça comercial (“Proposed consensus decision to improve the conservation status of whales from the Chair and Vice-Chair of the Commission”) está disponível, em sua versão completa, no site da CIB : http://www.iwcoffice.org/_documents/commission/IWC62docs/62-7.pdf
O posicionamento da WSPA sobre a proposta está disponível no FTP da WSPA, disponível abaixo.
Se aprovada, a proposta autoriza a caça comercial das baleias a partir do início de novembro deste ano.
Ao longo dos últimos dez anos, entre 2000 e 2009, o Japão, a Noruega e a Islândia mataram um total de 13.930 baleias, desafiando a proibição da caça comercial de baleias.
As baleias são mortas por arpões explosivos que são detonados dentro do corpo do animal, causando inúmeras lesões internas e grande perda de sangue. Nas caças japonesas, em torno de 60% das baleias sobrevivem à primeira explosão do arpão, e, algumas delas, chegam a levar mais de uma hora até a morte. A Noruega alega que 80% dos animais morrem instantaneamente, porém, desde 2003 não existe nenhum dado oficial que confirme essa afirmação.
Filmagens e fotografias da recente investigação da WSPA sobre a caça de baleias na Noruega, feitas em maio de 2010, estão disponíveis no FTP da WSPA:
http://wspa.ftpuk.net
Username: IWC2010
Password: Pa55code
No dia 17 de junho, organizações norueguesas de bem-estar animal e os parceiros da WSPA “Dyrebeskyttelsen Norge” e “NOAH – for dyrs rettigheter”, apresentaram uma carta assinada por mais de 100 mil pessoas, destinada ao Primeiro Ministro da Noruega, pedindo pelo fim da caça às baleias.
A WSPA é membro da Whalewatch, uma rede mundial de 50 ONGs que se opõem à caça das baleias: www.whalewatch.org
Para mais informações ou para entrevistas com representantes da WSPA, entre em contato, por favor, com: Izabela Bringel, da equipe WSPA Brasil. Tel: +55 21 38208216 ou pelo email: izabelabringel@wspabr.org Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
A WSPA - Sociedade Mundial de Proteção Animal é a maior federação de organizações de bem-estar animal do mundo, representando mais de 1000 afiliadas em 156 países. Através de trabalhos de campo, campanhas, trabalho legislativo, educação e programas de treinamento, a WSPA luta para criar um mundo onde o bem-estar animal importe e os maus tratos contra os animais tenham fim.
Em sua declaração, McCartney afirma: “chegou o momento de acabarmos com o abate cruel das baleias, deixando essas maravilhosas criaturas em paz. Em pleno século XXI, como ainda podemos conceber a matança de baleias – ou de qualquer animal – de forma tão bárbara? Os governos devem agir com responsabilidade e proteger esses belos seres.”
Inicia-se hoje (21) em Agadir, no Marrocos, o 62º encontro anual da Comissão Internacional da Baleia (CIB). Paul McCartney e a WSPA condenam veementemente a polêmica proposta que, na prática, acaba com a proibição internacional da caça comercial de baleias e permite que cerca de 1.400 animais sejam mortos no próximo ano. Esse requerimento descabido, apresentado pelo presidente e vice-presidente da CIB, deve ser votado pelas 88 nações-membro da Comissão ainda nesta semana.
A gerente de programas para mamíferos marinhos da WSPA, Joanna Toole, afirmou: “Numa perversa tentativa de salvar algumas baleias, a CIB está considerando assinar um mandado de morte para quase 13 mil cetáceos, pelos próximos 10 anos. Esta equivocada proposta ressuscitaria a indústria da caça e seria um grande passo contra o bem-estar e conservação desses animais.”
A proposição endossaria a matança, a cada ano, de mais de 760 baleias Minke e Fin pela Noruega e pela Islândia, no norte do Atlântico. Contrariamente às alegações feitas pelos criadores da proposta, esta não significaria uma redução no número de baleias mortas, mas sim legitimaria uma indústria inaceitável e desumana.
“Recente vídeo da WSPA mostra a brutal realidade da caça comercial de baleias. Usar arpões explosivos para ferir animais – que acabam agonizando até a morte – não é algo que uma sociedade avançada possa aceitar. Todos os olhos se voltam agora para Agadir, onde se discute a legalização dessa crueldade contra os animais”, argumentou Toole.
A WSPA e outros membros da rede Whalewatch estão trabalhando junto às nações-membro da CIB para que descartem a proposta. Encorajando-os, por outro lado, a optarem por uma postura mais sustentável, fazendo da CIB um organismo em prol da conservação e do turismo de observação de baleias.
Paul McCartney conclui que “a melhor forma de nos relacionarmos com as baleias é por meio da observação desses animais e não através da caça”.
Notas:
O teor da proposta pela liberação da caça comercial (“Proposed consensus decision to improve the conservation status of whales from the Chair and Vice-Chair of the Commission”) está disponível, em sua versão completa, no site da CIB : http://www.iwcoffice.org/_documents/commission/IWC62docs/62-7.pdf
O posicionamento da WSPA sobre a proposta está disponível no FTP da WSPA, disponível abaixo.
Se aprovada, a proposta autoriza a caça comercial das baleias a partir do início de novembro deste ano.
Ao longo dos últimos dez anos, entre 2000 e 2009, o Japão, a Noruega e a Islândia mataram um total de 13.930 baleias, desafiando a proibição da caça comercial de baleias.
As baleias são mortas por arpões explosivos que são detonados dentro do corpo do animal, causando inúmeras lesões internas e grande perda de sangue. Nas caças japonesas, em torno de 60% das baleias sobrevivem à primeira explosão do arpão, e, algumas delas, chegam a levar mais de uma hora até a morte. A Noruega alega que 80% dos animais morrem instantaneamente, porém, desde 2003 não existe nenhum dado oficial que confirme essa afirmação.
Filmagens e fotografias da recente investigação da WSPA sobre a caça de baleias na Noruega, feitas em maio de 2010, estão disponíveis no FTP da WSPA:
http://wspa.ftpuk.net
Username: IWC2010
Password: Pa55code
No dia 17 de junho, organizações norueguesas de bem-estar animal e os parceiros da WSPA “Dyrebeskyttelsen Norge” e “NOAH – for dyrs rettigheter”, apresentaram uma carta assinada por mais de 100 mil pessoas, destinada ao Primeiro Ministro da Noruega, pedindo pelo fim da caça às baleias.
A WSPA é membro da Whalewatch, uma rede mundial de 50 ONGs que se opõem à caça das baleias: www.whalewatch.org
Para mais informações ou para entrevistas com representantes da WSPA, entre em contato, por favor, com: Izabela Bringel, da equipe WSPA Brasil. Tel: +55 21 38208216 ou pelo email: izabelabringel@wspabr.org Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
A WSPA - Sociedade Mundial de Proteção Animal é a maior federação de organizações de bem-estar animal do mundo, representando mais de 1000 afiliadas em 156 países. Através de trabalhos de campo, campanhas, trabalho legislativo, educação e programas de treinamento, a WSPA luta para criar um mundo onde o bem-estar animal importe e os maus tratos contra os animais tenham fim.
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