Ministério Público Federal lança campanha de alerta para os consumidores: o gado que chega à sua casa pode estar botando abaixo a Amazônia.
Você sabe a origem da carne que está na sua mesa? Esse é o mote da campanha que o Ministério Público Federal lança nacionalmente, nesta terça-feira. Com material para TV, rádio e impresso, o órgão pretende incentivar o consumidor a cobrar informações sobre o produto que compra nos supermercados. Mesmo com alguns passos positivos que deu nos últimos meses, a cadeia brasileira da pecuária ainda está recheada de ilegalidades.
A campanha Carne Legal nasceu de uma parceria do MPF com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e com a agência Repórter Brasil. A proposta é mostrar que a carne consumida por todo o país pode estar manchada com o emprego de trabalho escravo, lavagem de dinheiro e desmatamento ilegal da Amazônia.
O alerta chega um ano depois que o Greenpeace lançou o relatório “Farra do Boi”, apontando o envolvimento de frigoríficos, supermercados e fazendas na devastação da floresta. À época, o Ministério Público entrou em campo e sua pressão na Justiça resultou em bilhões de reais em multas distribuídas para fazendeiros e frigoríficos.
As denúncias atravessaram o oceano, os consumidores passaram a cobrar e grandes redes de supermercado acabaram se comprometendo com o fim do desmatamento. Dali em diante, só comprariam dos frigoríficos que dessem alguma comprovação de que seus produtos não vinham de áreas devastadas. Dos cerca de 700 mil quilômetros quadrados de floresta que já foram para o chão na Amazônia, 80% foram ocupados por gado.
Diante desses dados, o Greenpeace defende o desmatamento zero na região daqui para frente. “No mundo inteiro, as pessoas não admitem mais pagar por um produto que causou destruição. Se as empresas quiserem sobreviver, terão que se adaptar a isso, eliminando o desmatamento de sua cadeia de produção”, afirma Marcio Astrini, da Campanha da Amazônia do Greenpeace. Ele ressalta que só assim o Brasil poderá enfrentar os compromissos que assumiu mundialmente em favor do clima. “O fim do desmatamento é a maneira mais rápida e barata de o país contribuir para o combate ao aquecimento global”.
Fonte: Greenpeace Brasil
Você sabe a origem da carne que está na sua mesa? Esse é o mote da campanha que o Ministério Público Federal lança nacionalmente, nesta terça-feira. Com material para TV, rádio e impresso, o órgão pretende incentivar o consumidor a cobrar informações sobre o produto que compra nos supermercados. Mesmo com alguns passos positivos que deu nos últimos meses, a cadeia brasileira da pecuária ainda está recheada de ilegalidades.
A campanha Carne Legal nasceu de uma parceria do MPF com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e com a agência Repórter Brasil. A proposta é mostrar que a carne consumida por todo o país pode estar manchada com o emprego de trabalho escravo, lavagem de dinheiro e desmatamento ilegal da Amazônia.
O alerta chega um ano depois que o Greenpeace lançou o relatório “Farra do Boi”, apontando o envolvimento de frigoríficos, supermercados e fazendas na devastação da floresta. À época, o Ministério Público entrou em campo e sua pressão na Justiça resultou em bilhões de reais em multas distribuídas para fazendeiros e frigoríficos.
As denúncias atravessaram o oceano, os consumidores passaram a cobrar e grandes redes de supermercado acabaram se comprometendo com o fim do desmatamento. Dali em diante, só comprariam dos frigoríficos que dessem alguma comprovação de que seus produtos não vinham de áreas devastadas. Dos cerca de 700 mil quilômetros quadrados de floresta que já foram para o chão na Amazônia, 80% foram ocupados por gado.
Diante desses dados, o Greenpeace defende o desmatamento zero na região daqui para frente. “No mundo inteiro, as pessoas não admitem mais pagar por um produto que causou destruição. Se as empresas quiserem sobreviver, terão que se adaptar a isso, eliminando o desmatamento de sua cadeia de produção”, afirma Marcio Astrini, da Campanha da Amazônia do Greenpeace. Ele ressalta que só assim o Brasil poderá enfrentar os compromissos que assumiu mundialmente em favor do clima. “O fim do desmatamento é a maneira mais rápida e barata de o país contribuir para o combate ao aquecimento global”.
Fonte: Greenpeace Brasil
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