quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Dia do Professor!!!
Eu me lembro de você, PROFESSOR, eu me lembro e muito. A sua paciência, o seu carinho multiplicado por quarenta,na doação sem limites, sem restrições. Mas eu não via, não sentia essas malhas de carinho que me envolviam, que me tocavam e se transformavam em luz. Eu recebia, mas não reconhecia você plantou uma semente dentro de mim, que agora eu sinto, germinou, cresceu, virou botão e floresceu. Mas só agora, quando a distância de você se conta em anos de vida, eu parei para pensar e a sua figura cresceu dentro de mim. Parece até que eu voltei a ouvir a sua voz e senti a sua presença em tudo que fiz, em tudo que vivi. Você foi o pegureiro das minhas ações, das minhas determinações. Foi sua voz que me levantou nas horas difíceis, que me deu novas forcas, que mostrou que cada dia é uma nova renovação...
Dia do Professor!!!
Eu me lembro de você, PROFESSOR, eu me lembro e muito. A sua paciência, o seu carinho multiplicado por quarenta,na doação sem limites, sem restrições. Mas eu não via, não sentia essas malhas de carinho que me envolviam, que me tocavam e se transformavam em luz. Eu recebia, mas não reconhecia você plantou uma semente dentro de mim, que agora eu sinto, germinou, cresceu, virou botão e floresceu. Mas só agora, quando a distância de você se conta em anos de vida, eu parei para pensar e a sua figura cresceu dentro de mim. Parece até que eu voltei a ouvir a sua voz e senti a sua presença em tudo que fiz, em tudo que vivi. Você foi o pegureiro das minhas ações, das minhas determinações. Foi sua voz que me levantou nas horas difíceis, que me deu novas forcas, que mostrou que cada dia é uma nova renovação...
terça-feira, 6 de setembro de 2011
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Ciência Brasileira
No curto intervalo de duas décadas, entre 1981 e 2000, o Brasil passou da 28ª para 17ª posição no ranking mundial de produção de ciência. Os dados, relativos à elaboração de artigos científicos, são do Institute for Scientific Information (ISI), entidade de reconhecido prestígio em bibliometria.
Nesta posição, o Brasil está à frente da Bélgica, Escócia e Israel, entre outros, e bem próximo da Coréia do Sul, Suíça, Suécia, Índia e Holanda.
O avanço da pesquisa científica brasileira, apesar de dificuldades históricas que ainda permanecem, resulta de iniciativas tomadas há meio século, especialmente com a constituição do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), principal agência nacional de fomento.
Nos anos 60, além da criação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), também foram implantados vários cursos de pós-graduação destinados à formação de novos pesquisadores. Desde então, novas agências estaduais de apoio à pesquisa foram instaladas e fortalecidas. E, em meados dos anos 80, a criação do Ministério da Ciência e Tecnologia enfatizou a política científica e definiu áreas estratégicas para investimento e apoio.
Entre as dificuldades que ainda emperram o desenvolvimento da ciência no Brasil estão a concentração das investigações em universidades e institutos públicos, com uma contrapartida pouco significativa da iniciativa privada, além do fluxo irregular de recursos financeiros.
Os cenários mais recentes, no entanto, acenam com perspectivas promissoras em relação a estas limitações. Empresas privadas estão se dando conta de novas perspectivas de negócios envolvendo pesquisa, desenvolvimento e aplicação. Do lado dos financiamentos públicos, os fundos setoriais – percentual de recursos obtidos com atividades como exploração de petróleo e energia elétrica, entre outros – devem ampliar sensivelmente os financiamentos destinados à pesquisa científica.
Por incrível que pareça, um novo desafio do Brasil é incorporar sua grande quantidade de doutores no mercado de trabalho. Um expediente usado até agora vem sendo a concessão de bolsas de pesquisa. Mas essa é uma situação improvisada que não pode continuar. As universidade públicas dispõem de cerca de 6 mil vagas, das quais apenas 2 mil deverão ser preenchidas no curto prazo. O país precisa dessa mão-de-obra altamente qualificada. Para que ela tenha um horizonte profissional é necessária maior audácia da iniciativa privada.
O Fundo Verde Amarelo vai financiar a formação de recursos humanos, área em que o Brasil vem tendo progresso significativo. Os dados relativos a 2002 estimam em 110 mil o contingente de estudantes em cursos de pós-graduação (mestrado e doutorado). Ao longo do ano 2000, segundo dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), foram formados 5.344 novos doutores. Em 2001, este número subiu para 6.300. Os mestres, que foram 18.374 em 2000, superaram os 20 mil no ano passado.
Astronomia, biotecnologia, física, medicina e pesquisa agrícola são alguns dos segmentos com desenvolvimento acelerado, projetando o país no cenário internacional. No entanto, outras áreas, como a matemática, de que parte destas pesquisas dependem, ainda não dispõem da quantidade desejável de pesquisadores.
Enquanto comemora conquistas recentes em genômica e ingressa no novíssimo campo da proteômica, o Brasil faz planos para desenvolver, rapidamente, também o segmento da nanotecnologia.
Existe uma demanda não atendida de ensino superior no Brasil, mas esta situação vem mudando. Em 1981, perto de 1,4 milhão de estudantes estavam matriculados nas redes pública e privada de ensino superior. Em 1994, este número subiu para 1,7 milhão e, em 1999, passou para 2,4 milhões. Apenas entre 1994 e 1999, houve um crescimento de 58,1% nos números do ensino privado. O cenário atual prevê um ligeiro e crescente aumento de pesquisas na rede privada, com a incorporação de doutores aposentados precocemente do setor público.
Nesta posição, o Brasil está à frente da Bélgica, Escócia e Israel, entre outros, e bem próximo da Coréia do Sul, Suíça, Suécia, Índia e Holanda.
O avanço da pesquisa científica brasileira, apesar de dificuldades históricas que ainda permanecem, resulta de iniciativas tomadas há meio século, especialmente com a constituição do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), principal agência nacional de fomento.
Nos anos 60, além da criação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), também foram implantados vários cursos de pós-graduação destinados à formação de novos pesquisadores. Desde então, novas agências estaduais de apoio à pesquisa foram instaladas e fortalecidas. E, em meados dos anos 80, a criação do Ministério da Ciência e Tecnologia enfatizou a política científica e definiu áreas estratégicas para investimento e apoio.
Entre as dificuldades que ainda emperram o desenvolvimento da ciência no Brasil estão a concentração das investigações em universidades e institutos públicos, com uma contrapartida pouco significativa da iniciativa privada, além do fluxo irregular de recursos financeiros.
Os cenários mais recentes, no entanto, acenam com perspectivas promissoras em relação a estas limitações. Empresas privadas estão se dando conta de novas perspectivas de negócios envolvendo pesquisa, desenvolvimento e aplicação. Do lado dos financiamentos públicos, os fundos setoriais – percentual de recursos obtidos com atividades como exploração de petróleo e energia elétrica, entre outros – devem ampliar sensivelmente os financiamentos destinados à pesquisa científica.
Por incrível que pareça, um novo desafio do Brasil é incorporar sua grande quantidade de doutores no mercado de trabalho. Um expediente usado até agora vem sendo a concessão de bolsas de pesquisa. Mas essa é uma situação improvisada que não pode continuar. As universidade públicas dispõem de cerca de 6 mil vagas, das quais apenas 2 mil deverão ser preenchidas no curto prazo. O país precisa dessa mão-de-obra altamente qualificada. Para que ela tenha um horizonte profissional é necessária maior audácia da iniciativa privada.
O Fundo Verde Amarelo vai financiar a formação de recursos humanos, área em que o Brasil vem tendo progresso significativo. Os dados relativos a 2002 estimam em 110 mil o contingente de estudantes em cursos de pós-graduação (mestrado e doutorado). Ao longo do ano 2000, segundo dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), foram formados 5.344 novos doutores. Em 2001, este número subiu para 6.300. Os mestres, que foram 18.374 em 2000, superaram os 20 mil no ano passado.
Astronomia, biotecnologia, física, medicina e pesquisa agrícola são alguns dos segmentos com desenvolvimento acelerado, projetando o país no cenário internacional. No entanto, outras áreas, como a matemática, de que parte destas pesquisas dependem, ainda não dispõem da quantidade desejável de pesquisadores.
Enquanto comemora conquistas recentes em genômica e ingressa no novíssimo campo da proteômica, o Brasil faz planos para desenvolver, rapidamente, também o segmento da nanotecnologia.
Existe uma demanda não atendida de ensino superior no Brasil, mas esta situação vem mudando. Em 1981, perto de 1,4 milhão de estudantes estavam matriculados nas redes pública e privada de ensino superior. Em 1994, este número subiu para 1,7 milhão e, em 1999, passou para 2,4 milhões. Apenas entre 1994 e 1999, houve um crescimento de 58,1% nos números do ensino privado. O cenário atual prevê um ligeiro e crescente aumento de pesquisas na rede privada, com a incorporação de doutores aposentados precocemente do setor público.
O biólogo no combate
à Dengue
recente epidemia de dengue no Rio de
Janeiro trouxe para as manchetes
nacionais o grande impacto desta
doença na saúde pública. E, também, as
grandes dificuldades que existem para o
seu enfrentamento, já que a transmissão
da doença tem como vetor um mosquito
(Aedes aegypti), altamente adaptado aos
ambientes urbanos e já presente em
todos os estados brasileiros. É nesse
contexto que os biólogos têm um
importante e cada vez mais relevante
papel no combate à doença.
Conforme as diretrizes do Programa Nacional
de Combate à Dengue, estabelecido pelo Ministério
da Saúde em 2002, os municípios brasileiros,
especialmente aqueles em que já foi detectada a
presença do mosquito vetor, devem desenvolver uma
série de ações de prevenção à doença. Em Porto
Alegre, desde 2001 foi identificada a infestação pelo
Aedes aegypti, mas até o momento não se teve a
circulação do vírus da dengue, o que tem mantido
a cidade sem casos autóctones da doença.
E qual o papel dos biólogos nesse processo? Cabe
lembrar que o combate à dengue é uma atividade
ligada à Vigilância em Saúde, usualmente da área
de controle de zoonoses. Nesse setor, a presença de
biólogos tem sido ainda incipiente, mas a demanda
deve ampliar a necessidade de profissionais como
servidores municipais nessa área. No Programa de
Combate à Dengue, os biólogos atuam na Vigilância
Entomológica, acompanhando os níveis de
infestação do mosquito vetor, com uso de
armadilhas (no caso de áreas não infestadas) ou
avaliando a densidade de mosquitos, nos municípios
infestados. São responsáveis pelo planejamento e
coordenação das ações do Programa da Dengue e
supervisão em campo dos Agentes de Controle de
Endemias, que realizam as atividades de visita
domiciliar para o controle do vetor.
Nessas tarefas, além dos conhecimentos técnicos
específicos, são importantes as habilidades de gestão
C
Maria Mercedes Bendati, CRBio N° 02973-03, é bióloga. Atualmente,
atua no Núcleo de Vigilância de Roedores e Vetores, Coordenadoria Geral
de Vigilância em Saúde, Secretaria Municipal de Saúde, Prefeitura
Municipal de Porto Alegre. No Programa Municipal de Prevenção à
Dengue, trabalha juntamente com os biólogos Maria Angélica Weber,
Maria Inês Bello, Getúlio Dornelles Souza, Rosa Maris Rosado, Gisele
David Silva, Cristiane Cruz Veiga e Luiz Carlos Daudt.
de pessoas, trabalho em equipe, visão estratégica e
competências administrativas. Além dessa atividade,
também temos biólogos entomólogos que atuam
na identificação de mosquitos adultos e larvas,
permitindo o monitoramento e avaliação das
densidades do vetor e seus principais criadouros.
Como o grande desafio do controle do mosquito
envolve novos padrões comportamentais, a educação
ambiental é também um eixo importante no
Programa da Dengue.
Responsabilidades
Nessa área, o biólogo também atua, sendo
responsável por ações tanto de educação ambiental
formal, na capacitação de professores e comunidade
escolar das redes públicas e privada de ensino, como
pela área não-formal e informal. Diversas ações de
mobilização da comunidade, envolvendo instituições
públicas, não-governamentais e empresas, assim
como a comunicação social, têm tido a participação
de biólogos na sua concepção, com o objetivo de
informar e conscientizar a população para evitar os
criadouros de mosquitos no ambiente urbano.
recente epidemia de dengue no Rio de
Janeiro trouxe para as manchetes
nacionais o grande impacto desta
doença na saúde pública. E, também, as
grandes dificuldades que existem para o
seu enfrentamento, já que a transmissão
da doença tem como vetor um mosquito
(Aedes aegypti), altamente adaptado aos
ambientes urbanos e já presente em
todos os estados brasileiros. É nesse
contexto que os biólogos têm um
importante e cada vez mais relevante
papel no combate à doença.
Conforme as diretrizes do Programa Nacional
de Combate à Dengue, estabelecido pelo Ministério
da Saúde em 2002, os municípios brasileiros,
especialmente aqueles em que já foi detectada a
presença do mosquito vetor, devem desenvolver uma
série de ações de prevenção à doença. Em Porto
Alegre, desde 2001 foi identificada a infestação pelo
Aedes aegypti, mas até o momento não se teve a
circulação do vírus da dengue, o que tem mantido
a cidade sem casos autóctones da doença.
E qual o papel dos biólogos nesse processo? Cabe
lembrar que o combate à dengue é uma atividade
ligada à Vigilância em Saúde, usualmente da área
de controle de zoonoses. Nesse setor, a presença de
biólogos tem sido ainda incipiente, mas a demanda
deve ampliar a necessidade de profissionais como
servidores municipais nessa área. No Programa de
Combate à Dengue, os biólogos atuam na Vigilância
Entomológica, acompanhando os níveis de
infestação do mosquito vetor, com uso de
armadilhas (no caso de áreas não infestadas) ou
avaliando a densidade de mosquitos, nos municípios
infestados. São responsáveis pelo planejamento e
coordenação das ações do Programa da Dengue e
supervisão em campo dos Agentes de Controle de
Endemias, que realizam as atividades de visita
domiciliar para o controle do vetor.
Nessas tarefas, além dos conhecimentos técnicos
específicos, são importantes as habilidades de gestão
C
Maria Mercedes Bendati, CRBio N° 02973-03, é bióloga. Atualmente,
atua no Núcleo de Vigilância de Roedores e Vetores, Coordenadoria Geral
de Vigilância em Saúde, Secretaria Municipal de Saúde, Prefeitura
Municipal de Porto Alegre. No Programa Municipal de Prevenção à
Dengue, trabalha juntamente com os biólogos Maria Angélica Weber,
Maria Inês Bello, Getúlio Dornelles Souza, Rosa Maris Rosado, Gisele
David Silva, Cristiane Cruz Veiga e Luiz Carlos Daudt.
de pessoas, trabalho em equipe, visão estratégica e
competências administrativas. Além dessa atividade,
também temos biólogos entomólogos que atuam
na identificação de mosquitos adultos e larvas,
permitindo o monitoramento e avaliação das
densidades do vetor e seus principais criadouros.
Como o grande desafio do controle do mosquito
envolve novos padrões comportamentais, a educação
ambiental é também um eixo importante no
Programa da Dengue.
Responsabilidades
Nessa área, o biólogo também atua, sendo
responsável por ações tanto de educação ambiental
formal, na capacitação de professores e comunidade
escolar das redes públicas e privada de ensino, como
pela área não-formal e informal. Diversas ações de
mobilização da comunidade, envolvendo instituições
públicas, não-governamentais e empresas, assim
como a comunicação social, têm tido a participação
de biólogos na sua concepção, com o objetivo de
informar e conscientizar a população para evitar os
criadouros de mosquitos no ambiente urbano.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
ABSURDO !!!!!!! MONSANTO
Liminar concedida à MONSANTO recolhe cartilha sobre produtos orgânicos - VAMOS DISTRIBUIR?
A cartilha "O Olho do Consumidor" foi produzida pelo Ministério da Agricultura, com arte do Ziraldo, para divulgar a criação do Selo do SISORG (Sistema Brasileiro de Avaliação de Conformidade Orgânica) que pretende padronizar, identificar e valorizar produtos orgânicos, orientando o consumidor.
Infelizmente, a multinacional de sementes transgênicas Monsanto obteve uma liminar em mandado de segurança que impediu sua distribuição.
O arquivo foi inclusive retirado do site do Ministério (o link está "vazio").
Em autêntica desobediência civil e resistência pacífica à medida de força, estamos distribuindo eletronicamente a cartilha.
domingo, 14 de agosto de 2011
CÓDIGO FLORESTAL
A Agência Senado criou uma página especial multimídia abordando exclusivamente a reforma do Código Florestal. O cidadão terá mais facilidade para acompanhar todas as notícias e debates em torno do projeto do novo Código Florestal que tramita no Senado. O espaço trará a cobertura jornalística dos debates nas Comissões e no Plenário sobre o tema, além de agregar outros conteúdos que ajudarão o leitor, a acompanhar e entender melhor o assunto, como entrevistas, opiniões e infográficos. Acesse a página através do endereço: http://www12.senado.gov.br/codigoFlorestal
segunda-feira, 13 de junho de 2011
PENSE SOBRE ISSO!!!!!!!!
Nós pedimos com insistência: não digam nunca: isso é
natural! Diante dos acontecimentos de cada dia. Numa
época em que reina a confusão. Em que corre sangue,
em que se ordena a desordem, em que o arbitrário tem
força de lei, em que a humanidade se desumaniza. Não
digam nunca: isso é natural!
Bertold Brecht
natural! Diante dos acontecimentos de cada dia. Numa
época em que reina a confusão. Em que corre sangue,
em que se ordena a desordem, em que o arbitrário tem
força de lei, em que a humanidade se desumaniza. Não
digam nunca: isso é natural!
Bertold Brecht
terça-feira, 31 de maio de 2011
Creio na ciência não nos políticos!!!
Uma Lei para liberar motosserras
Na manhã do dia 25 deste mês de Maio, o Código Florestal Brasileiro foi devastado. Aprovado por 410 votos a favor e 63 contra, na Câmara dos Deputados, o Relatório permite expandir os cultivos agrícolas nas Áreas de Proteção Permanente e, ao mesmo tempo, anistia os produtores que desmataram até 2008. “É uma data histórica de prejuízo ao meio ambiente e gerações futuras do Brasil.
O substitutivo elaborado pelo Deputado Aldo Rebelo, com apoio da bancada ruralista, representa um grande retrocesso”, afirmou o Deputado Ivan Valente. “O Brasil acordou hoje com a notícia da morte de José Claudio Silva, líder seringueiro assassinado, junto com a sua esposa, por madeireiros no Pará e foi dormir com a notícia de que a maioria dos deputados aprovou o assassinato de nossas florestas”, disse Paulo Adário, diretor da Campanha Amazônia do Greenpeace. Muitos dos legisladores votaram em causa própria por serem ruralistas condenados a pagar grandes quantias pelo desmatamento ilegal para plantar, principalmente, soja e para abrir pastagens para rebanhos de gado.
A Câmara se recusou a ouvir o clamor da sociedade civil, da Academia Brasileira de Ciências, das ONGs, dos cientistas da SBPC, dos empresários comprometidos com a responsabilidade socioambiental, enfim, de todos aqueles que preferem manter as florestas em pé e as fontes de água gerando vida. O novo Código Florestal impedirá o Brasil de manter o compromisso de redução de emissões de CO2 assumido em Dezembro de 2009 na COP-15, em Copenhague. O desmatamento é o principal responsável pela posição de destaque do Brasil no ranking dos países que mais contribuem para o aquecimento global (é o quinto maior emissor de Gases de Efeito Estufa) e, depois de uma tendência de queda nos últimos cinco anos, ele voltou a subir. O INPE divulgou que o desmatamento na Amazônia, no mês passado, foi 570% maior do que o registrado no mesmo mês em 2010.
O Código agora será analisado pelo Senado e, depois, pela Presidenta Dilma Rousseff. A esperança é que se confirme a afirmação da Ministra Izabella Teixeira, ao esclarecer: “ é clara a posição da Presidenta Dilma. Ela não aceita anistia aos desmatadores, não aceita desmatamento em APPs, muito pelo contrário, eles devem recuperar a parte de Reserva Legal e fazer manejo das florestas”. Já o Presidente do IBAMA, Curt Trennepohl, entrou no debate sobre a reforma do Código Florestal ao defender “bom senso” e exigir mais “preservacionismo” das leis ambientais. Trennepohl afirmou que o projeto limita a competência de fiscalização ao órgão licenciador. “Em primeiro lugar, rezo para que o Senado altere esse dispositivo específico e, ainda existe a possibilidade de a Presidência vetar isso, ou a regulamentação poderá deixar que esses macroprocessos fiquem ainda sob o controle do IBAMA”.
A Presidenta da SBPC, Helena Nader, depois da votação no Congresso declarou que: “a SBPC e a ABC consideram precipitada a decisão tomada na Câmara dos Deputados, pois não levou em consideração aspectos científicos e tecnológicos na construção de um instrumento legal para o País considerando a variabilidade ambiental por bioma, interação entre paisagens urbanas e rurais que propiciem melhores condições de vida para as populações com uma produção agrícola ambientalmente sustentável”. A esperança dos ambientalistas é que o Senado e a Presidenta Dilma Rousseff reconduzam o Código Florestal para a verdadeira vocação como uma das legislações mais avançadas do mundo. Caso contrário, teremos no Congresso não 400 picaretas, como afirmou Lula antes de ser Presidente, mas 400 motosserras.
terça-feira, 5 de abril de 2011
Como a Linguagem Modela o Pensamento?
Em diferentes lugares do mundo, se falam diferentes idiomas, cada um deles usa características únicas, como direções, em alguns lugares não se usa direita, esquerda, baixo e cima ao invés disso se usa norte, leste, oeste e sul. Em um lugar como esse em que se usam as coordenadas geográficas para localização que a Dra. Lera Boroditsky, descobriu que diferentes línguas mudam desde o jeito de pensar, até o modo de agir e interagir com pessoas. Pesquisas no laboratório da Dra. Boroditsky e em vários outros vêm descobrindo como a linguagem molda até mesmo as dimensões mais fundamentais da experiência humana: espaço, tempo, causalidade e relacionamentos com os outros.
EEB. Prof. Henrique da Silva Fontes Alunos: Adoilso e Letícia – 2º 5
quinta-feira, 17 de março de 2011
V EREBIO-SUL
2ª Circular
O “V Encontro Regional Sul de Ensino de Biologia IV Simpósio Latino Americano e Caribenho de Educação em Ciências do International Council of Associations for Science Education (ICASE)” com o tema " OS DESAFIOS DA CIENCIA ENTREMEANDO CULTURAS " informa que :
● Este importante encontro de pesquisadores da área de Ensino de Ciências Matemáticas, Físicas e Biológicas acontecerá em Londrina PR, na Universidade Estadual de Londrina – UEL. O evento ocorrerá nos dias 18, 19, 20 e 21 de setembro de 2011, com o intuito de reunir profissionais interessados em discutir e propor encaminhamentos para estas áreas do conhecimento.
O “V Encontro Regional Sul de Ensino de Biologia IV Simpósio Latino Americano e Caribenho de Educação em Ciências do International Council of Associations for Science Education (ICASE)” com o tema " OS DESAFIOS DA CIENCIA ENTREMEANDO CULTURAS " informa que :
● Este importante encontro de pesquisadores da área de Ensino de Ciências Matemáticas, Físicas e Biológicas acontecerá em Londrina PR, na Universidade Estadual de Londrina – UEL. O evento ocorrerá nos dias 18, 19, 20 e 21 de setembro de 2011, com o intuito de reunir profissionais interessados em discutir e propor encaminhamentos para estas áreas do conhecimento.
Taiwan detecta radiação anormal em passageiros do Japão
Taiwan detectou níveis de radiação superiores ao normal - embora não representem risco para a saúde - em 25 passageiros procedentes do Japão, anunciou nesta quinta-feira o Conselho de Energia Atômica (CEA) da ilha. A maioria das partículas radioativas foi encontrada na roupa e sapatos dos passageiros, assinalou Shieh Der-jhy, subdiretor do CEA.
"Os níveis detectados estão dentro do que se considera seguro e não afetam a saúde", disse Shieh aos parlamentares de Taiwan. A ilha submete os passageiros procedentes do Japão a exames de radiação, mas ainda não considera obrigatório fazer esses exames. "Não se chegou à situação de que seja necessária a obrigatoriedade dos exames de radioatividade em todos os aeroportos", ressaltou o funcionário ilhéu.
Enquanto isso, 42 militares especialistas em radiação se incorporaram à equipe do CEA que trabalha nos aeroportos de Taipé, Taoyuan e Kaohsiung, para detectar partículas radioativas nos passageiros que entram na ilha. Em uma escola militar do distrito de Taoyuan, próxima ao aeroporto internacional de Taipé, cadetes realizaram nesta quinta-feira uma simulação de limpeza de partículas radioativas de corpos, roupas e veículos.
Taiwan examina também o nível de radiação dos alimentos procedentes do Japão, mas até o momento não detectou nenhuma anormalidade. A crise nuclear no Japão foi provocada pelo terremoto seguido de tsunami que atingiu o nordeste do país, que danificou o complexo atômico de Fukushima.
Terremoto e tsunami devastam Japão
Na sexta-feira, 11, o Japão foi devastado por um terremoto que, segundo o USGS, atingiu os 8,9 graus da escala Richter, gerando um tsunami que arrasou a costa nordeste nipônica. Fora os danos imediatos, o perigo atômico permanece o maior desafio. Diversos reatores foram afetados, e a situação é crítica em Fukushima, onde existe o temor de um desastre nuclear.
Juntos, o terremoto e o tsunami já deixaram mais de 5,4 mil mortos e dezenas de milhares de desaparecidos. Além disso, os prejuízos já passam dos US$ 200 bilhões. Em meio a constantes réplicas do terremoto, o Japão trabalha para garantir a segurança dos sobreviventes e, aos poucos, iniciar a reconstrução das áreas devastadas.
"Os níveis detectados estão dentro do que se considera seguro e não afetam a saúde", disse Shieh aos parlamentares de Taiwan. A ilha submete os passageiros procedentes do Japão a exames de radiação, mas ainda não considera obrigatório fazer esses exames. "Não se chegou à situação de que seja necessária a obrigatoriedade dos exames de radioatividade em todos os aeroportos", ressaltou o funcionário ilhéu.
Enquanto isso, 42 militares especialistas em radiação se incorporaram à equipe do CEA que trabalha nos aeroportos de Taipé, Taoyuan e Kaohsiung, para detectar partículas radioativas nos passageiros que entram na ilha. Em uma escola militar do distrito de Taoyuan, próxima ao aeroporto internacional de Taipé, cadetes realizaram nesta quinta-feira uma simulação de limpeza de partículas radioativas de corpos, roupas e veículos.
Taiwan examina também o nível de radiação dos alimentos procedentes do Japão, mas até o momento não detectou nenhuma anormalidade. A crise nuclear no Japão foi provocada pelo terremoto seguido de tsunami que atingiu o nordeste do país, que danificou o complexo atômico de Fukushima.
Terremoto e tsunami devastam Japão
Na sexta-feira, 11, o Japão foi devastado por um terremoto que, segundo o USGS, atingiu os 8,9 graus da escala Richter, gerando um tsunami que arrasou a costa nordeste nipônica. Fora os danos imediatos, o perigo atômico permanece o maior desafio. Diversos reatores foram afetados, e a situação é crítica em Fukushima, onde existe o temor de um desastre nuclear.
Juntos, o terremoto e o tsunami já deixaram mais de 5,4 mil mortos e dezenas de milhares de desaparecidos. Além disso, os prejuízos já passam dos US$ 200 bilhões. Em meio a constantes réplicas do terremoto, o Japão trabalha para garantir a segurança dos sobreviventes e, aos poucos, iniciar a reconstrução das áreas devastadas.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Estudo nos EUA identifica dois genes ligados ao câncer de ovário
Cientistas do Centro para Câncer Johns Hopkins Kimmel, nos Estados Unidos, identificaram dois genes ligados ao carcinoma de ovário, uma das formas mais violentas de câncer no órgão do sistema reprodutor feminino. O estudo foi publicado no site da revista norte-americana Science.
Conhecidos como ARID1A e PPP2R1A, os genes foram os que mais apresentaram mudanças durante os estudos da equipe norte-americana. O primeiro normalmente atua na célula com o papel de impedir o desenvolvimento de tumores. O outro, quando ausente, ajuda a célula normal a se tornar cancerígena.
Os dois genes não eram estudados até então no desenvolvimento da doença e podem representar um novo caminho para terapias e marcadores biológicos no estudo do câncer no órgão.
Durante o estudo, os cientistas identificaram 268 mutações em 253 genes presentes em oito tumores, extraídos de pacientes do Centro Johns Hopkins Kimmel, do Japão e de Taiwan.
Depois, foram analisados 34 tecidos de ovários com a doença. Alterações no gene ARID1A aconteceram em 57% dos 42 tumores estudados na pesquisa. Já o PPP2R1A sofreu mudanças em 7,1% dos tecidos.
No caso do ARID1A, as alterações afetam a cromatina, que envolve o DNA nas células e abrigam o material genético de influências químicas. Com a reformulação na cromatina, o DNA fica exposto e genes podem ser ativados ou desativados incorretamente.
fonte: G1 / Ambientebraisl
Conhecidos como ARID1A e PPP2R1A, os genes foram os que mais apresentaram mudanças durante os estudos da equipe norte-americana. O primeiro normalmente atua na célula com o papel de impedir o desenvolvimento de tumores. O outro, quando ausente, ajuda a célula normal a se tornar cancerígena.
Os dois genes não eram estudados até então no desenvolvimento da doença e podem representar um novo caminho para terapias e marcadores biológicos no estudo do câncer no órgão.
Durante o estudo, os cientistas identificaram 268 mutações em 253 genes presentes em oito tumores, extraídos de pacientes do Centro Johns Hopkins Kimmel, do Japão e de Taiwan.
Depois, foram analisados 34 tecidos de ovários com a doença. Alterações no gene ARID1A aconteceram em 57% dos 42 tumores estudados na pesquisa. Já o PPP2R1A sofreu mudanças em 7,1% dos tecidos.
No caso do ARID1A, as alterações afetam a cromatina, que envolve o DNA nas células e abrigam o material genético de influências químicas. Com a reformulação na cromatina, o DNA fica exposto e genes podem ser ativados ou desativados incorretamente.
fonte: G1 / Ambientebraisl
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