domingo, 20 de junho de 2010

Continuo acreditando na Ciência, não na Política

Código Florestal Brasileiro ameaçado.

Na página, "OPINÃO" do jornal "A Notícia", de 19/06/2010, o grande ambientalista, meu professor de Ecologia e tambem Biólogo Lauro Eduardo Bacca, nos traz e também nos faz pensar sobre certas "pressões da sociedade" sobre o principal mecanismo de controle que é o código Florestal Brasileiro criado na década de 30. Já soaram o alerta de SOS, para com o perigo que estamos correndo, com futuras e possíveis modificações no código. Denunciando à sociedade os riscos que o relatório apresentado pela comissão especial da Câmara dos Deputados representa para as florestas brasileiras.
Bacca, ainda coloca que existem ONGs como a Apremavi que estão ajudando os agricultores e outros para agirem de modo a se adequarem ao atual código, sem novas mudanças no Código Florestal. Bacca ainda afirma que tais mudanças podem contribuir ainda mais para o desmatamento e a destruição das reservas legais, Áreas de Preservação Permanente- APP.
De acordo com Bacca e outros ambientalistas, a lei é fundamental para conter o desmatamento em todos os biomas e tentar reverter a situação das áreas já degradadas. Eles afirmam que as propostas apresentadas trazem muitos prejuízos: anistia a quem desmatou, decreta o fim das APP, desobriga os desmatadores ilegais a recuperarem as áreas, entre outras. Tais medidas podem trazer consequências devastadoras, inclusive no que diz respeito ao cumprimento das metas assumidas pelo Brasil de reduzir o desmatamento, principalmente na Amazônia, e as emissões de gases que causam o aquecimento global.
Contudo, essa nossa iniciativa não quer apenas informar, mas entra na mobilização com a sociedade civil organizada. Mas, para isso nós cidadãos preocupados com o meio em que vivemos somos convidados a participar e preencher uma petição online dizendo não ao desmatamento e à premiação da ilegalidade, que será enviada aos deputados que votarão as propostas.
O site www.sosflorestas.com.br é uma iniciativa do Instituto Socioambiental (ISA), do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), do WWF Brasil, do Greenpeace, do Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola) e do Instituto Centro de Vida (ICV).


"Se em Brasília predominarem a objetividade e a razão sobre a emoção todos sairemos ganhando".
Lauro Eduardo Bacca

2 comentários:

  1. Infelizmente por uma questão meramente mercadológica e capitalismo onde o foco é apenas obter lucros os políticos não focam seus objetivos na defesa do meio ambiente e na qualidade de vida da sociedade, por isso concordo e assino em baixo acredito mais na ciência do que na política.

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